Paleolítico: um termo criado no século XIX para definir o período mais antigo da História do Homem, anterior ao Neolítico. A duração deste período é de cerca de 2,5 milhões de anos, desde que surgiram os primeiros seres humanos que fabricaram artefactos líticos até ao fim da última época glaciar, que terminou há cerca de 10 000 anos.
O Paleolítico pode ser dividido em três fases distintas, que se definem em função dos tipos de utensílios de pedra sucessivamente utilizados: Inferior, Médio e Superior.
Mesolítico: é considerado um período intermédio, em que o homem conseguiu dar grandes passos rumo ao desenvolvimento e à sobrevivência, como foi o caso do domínio do fogo. O ser humano pôde, assim, afugentar os animais, cozinhar a carne e outros alimentos, iluminar as suas habitações, e garantir calor nos momentos de frio intenso. Outros dois grandes avanços foram o desenvolvimento da agricultura e a domesticação dos animais. Desta forma, foi possível a sedentarização, pois a habitação fixa tornou-se uma necessidade.
Neste período ocorreu também a divisão do trabalho por género.
Neolítico: período em que o homem atingiu um importante grau de desenvolvimento e estabilidade. Tornou-se sedentário, começou a criação de animais e desenvolveu a agricultura. O desenvolvimento da metalurgia foi um momento importante, pois permitiu a criação de melhores instrumentos de caça e uma produção com mais qualidade e rapidez. A produção de excedentes agrícolas e sua armazenagem, garantiam o alimento necessário para os momentos de seca ou inundações. As comunidades foram crescendo e surgiu a necessidade de trocas com outras comunidades.
Calcolítico: refere-se ao período pré-histórico em que se fez uso simultâneo do cobre e da pedra.
Idade do Bronze: é um período da civilização onde ocorreu o desenvolvimento desta liga metálica, resultante da mistura de cobre e estanho. Iniciou no Oriente Médio por volta de 3300 a.C.
Idade do Ferro: prende-se com o período em que ocorreu a metalurgia do ferro. Este metal é superior ao bronze em relação à dureza e abundância de jazidas
A Idade do Ferro é caracterizada pela utilização do ferro como metal, utilização importada do Oriente através da emigração de tribos indo-europeias (celtas), que a partir de 1.200 a.C. começaram a chegar a Europa Ocidental. O seu período vai até a época romana e na Escandinávia até a época dos vikings
Colonização Romana: No séc. II a.C. os romanos penetraram na Península Ibérica, mas a conquista total do território só ocorreu no tempo do Imperador Augusto, muito devido à resistência de Viriato, que conseguiu conter a expansão romana durante anos.
No fim do século I a.C. o imperador Augusto criou a província da Lusitânia, que correspondia a grande parte do actual território português.
Invasões árabes: Ocorreram na Península Ibérica por volta do ano de 711. Os muçulmanos dominaram partes da Península por mais de cinco séculos. Durante este período, as Astúrias foi a única região que resistiu à invasão árabe e onde se desenvolveu um movimento de reconquista, que culminaria com a tomada de Granada pelos Reis Católicos, em 1492.
Os muçulmanos que não foram mortos ou expulsos durante a reconquista, aderiram aos costumes locais (incluindo o Cristianismo). Depreende-se, por isso, que exista uma grande mescla na população portuguesa, o que é visível em alguns aspectos linguísticos e patrimoniais, também na Península de Setúbal.
Descobrimentos: corresponde ao período de expansão ultramarina portuguesa que se iniciou no século XV e se prolongou até ao século XVI. Neste período, o império português estendia-se do Brasil às Índias e Portugal assumia-se como uma grande potência socio-económica mundial.
Proto-indústria: modelo produtivo que se utilizava na Inglaterra medieval, em que os comerciantes davam às famílias camponesas a produção dos materiais. Estas não produziam de acordo com as necessidades do mercado, mas de acordo com as suas próprias necessidades de sobrevivência. Pelo que quando a procura aumentou em finais do século XVIII, os preços subiram e a produção diminuiu.
Monarquia: Portugal constituiu-se como reino independente com D. Afonso I, em cujo reinado se conquistaram Santarém, Lisboa e Évora aos Muçulmanos. As fronteiras de Portugal Continental datam dessa época do século XII, sendo as mais antigas da Europa.
Terminada a Reconquista do território português em 1249, a independência do novo reino viria a ser posta em causa várias vezes por Castela.
1640 (1 de Dezembro) assinala o ano em que se recupera a independência nacional face à corte espanhola que durante 60 anos ocupou Portugal.
Invasões francesas: existiram várias incursões em Portugal. A justificação da invasão de Portugal era a de obrigar o país a fechar os seus portos ao Ingleses, aderindo assim ao bloqueio continental imposto por Napoleão à Inglaterra. Napoleão também sonhava ter um Império superior ao antigo Império Romano, e a sua intenção era conquistar Portugal, com o apoio dos Espanhóis.
Revolução Industrial começou na Grã-Bretanha no século XVIII e alastrou-se ao Mundo nos séculos seguintes. Caracteriza-se pelo abandono progressivo da manufactura em favor da mecanização dos processos de fabrico.
Transformou profundamente a na sociedade, que passou a estar organizada segundo outros parâmetros, racionais, técnico-científicos e económicos diferentes dos que até ai vigoravam. Esta revolução exerceu um impacto muito violento sobre o ambiente, a cidade e o homem, e criou um novo «monumento» adequado às necessidades: a fábrica (ex.: Mundet, no Seixal).
República é instaurada a 5 de Outubro de 1910, sendo que o jovem rei D. Manuel II parte para o exílio em Inglaterra.
Estado Novo: é o período que corresponde à ditadura promovida por Salazar que durou de 1926 até 1974. Depois da agitação política e social, e da crise financeira dos anos 1920, o exército tomou o poder em 1926, nomeando para ministro das finanças, António de Oliveira Salazar, que poucos anos depois ascenderia a Presidente do Conselho (1932).
A partir de 1968, por motivos de saúde, foi substituído por Marcelo Caetano. Este período (1968-74) ficaria conhecido como «primavera marcelista» e, teoricamente, terá sido menos repressivo.
25 Abril de 1974: é a data do levantamento militar dos jovens capitães que haviam participado na Guerra Colonial, acompanhado por um movimento popular, que restituiu a liberdade aos portugueses. Uma data também conhecida como o dia da Revolução dos Cravos e feriado nacional.
Pós 25 de Abril: O ano de 1976 marca uma nova etapa no País e no Poder Local. A primeira Constituição do regime democrático definiu as bases da organização das novas autarquias locais, cuja eleição decorreu no ano seguinte.
No primeiro mandato, os autarcas, com o apoio e dinâmica das comissões de moradores, privilegiaram as obras a nível das infra-estruturas, saneamento básico educação.
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