Historia e Geografia de Portugal

ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DE ALFÂNDEGA DA FÉ

17 de maio de 2010

PORTUGAL

Publicada por joão nunes à(s) 5/17/2010 Sem comentários:
Etiquetas: PORTUGAL
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    PROGRAMA

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    • PROGRAMA DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL: 2º CICLO
    • Currículo Nacional do Ensino Básico:Competências Essenciais:Geografia

    CADERNO DE ACTIVIDADES

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    • EVOLUÇÃO HUMANA
    • RECONQUISTA CRISTÃ E FUNDAÇÃO DE PORTUGAL
    • HISTÓRIA DE PORTUGAL
    • HISTÓRIA DE PORTUGAL
    • HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE PORTUGAL

    CRONOLOGIA

    HISTÓRIA:Viajar no tempo e no espaço...
    PRÉ - HISTÓRIA :
    6 a 4 milhões de anos: Origem do Homem
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    Homo Habilis / Erectus / Sapiens / Sapiens Sapiens
    Arte Rupestre
    NEOLÍTICO
    10.000 anos: Agricultura /Domesticação /Artesanato
    Megalitismo
    HISTÓRIA
    4º Milénio a. C. : Escrita cuneiforme
    IDADE ANTIGA
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    ANO 0 : a.C. (antes) - d.C. (depois)Nascimento de Cristo
    Invasões bárbaras
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    Renascimento
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    1910: 5 de Outubro:1ª República Portuguesa
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    II Guerra Mundial (1939-1945)
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    Guerra Fria
    Revolução dos Cravos: 1974: 25 de Abril
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    MAPAS

    MAPAS

    CADERNO DE ACTIVIDADES

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    CALENDÁRIO ESCOLAR 2011-2012

    1º Período – Início a 15/09/2011 – Fim a 16/12/2011.
    Interrupção do Natal – de 19/12/2011 a 02/01/2012.
    Avaliação intercalar: Entre 24 de Outubro e 4 de Novembro.
    Avaliação de final de período: 1º Ciclo, de 19 a 20 de Dezembro; 2º e 3º Ciclo e Ensino Secundário, de 19 a 21 de Dezembro.
    2º Período – Início a 03/01/2012 – Fim a 23/03/2012.
    Interrupção do Carnaval – de 20/02/2012 a 22/02/2012.
    Interrupção da Páscoa – de 26/03/2012 a 09/04/2012.
    Avaliação intercalar: Entre 13 e 25 de Fevereiro.
    Avaliação de final de período: 1º Ciclo, de 26 a 27 de Março; 2º e 3º Ciclo e Ensino Secundário, de 26 a 28 de Março.
    3ºPeríodo – Início a 10/04/2012 – Fim a 15/06/2012 (*)
    Avaliação Intercalar: Entre 7 e 19 de Maio.
    Avaliação de final do ano: 1º Ciclo, 18 e 19 de Junho; 6º, 9º 11º e 12º anos, de 11 a 12 de Junho; Restante 2º e 3º Ciclo e Ensino Secundário, de 18 a 19 de Junho.
    (*) Os alunos dos 6º, 9º, 11º e 12º anos terminam a 08/06/2011

    MULTIMÉDIA

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    • CANAL BIOGRAPHY
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    HISTÓRIA DE PORTUGAL

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    ASSEMBLEIA PORTUGUESA

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    UNIÃO EUROPEIA

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    • MAPAS HISTÓRICOS
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    O FASCINANTE UNIVERSO DA HISTÓRIA

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    ARQUIVO

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      • ►  julho (4)
      • ►  junho (2)
      • ▼  maio (1)
        • PORTUGAL
      • ►  fevereiro (22)
    • ►  2009 (5)
      • ►  outubro (5)

    BBC

    Biblioteca Digital Mundial

    • Talmude babilônico
    • O futuro de São Francisco
    • Sob quatro bandeiras
    • Compilação das crônicas do mundo em verso
    • O livro mais antigo dos Evangelhos em húngaro

    Fórum de discussão - Cafe Historia

    • POR QUE O SONHO BOLCHEVIQUE VIROU PESADELO?
    • POR QUE O SONHO BOLCHEVIQUE VIROU PESADELO?
    • Até que ponto a historiografia é confiavel?
    • o Brasil na Golpe Militar de 1964 era Capitalista?
    • Micro e macro

    AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO

    AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO ANTIGO

    AS SETES MARAVILHAS DO MUNDO

    Colosso de Rodes

    Por volta de 290 a.C., quando os habitantes da ilha de Rodes conseguiram expulsar o exército de Demétrio Poliorcetes, general que mais tarde se tornou rei da Macedónia, decidiram fazer uma grande comemoração.Assim, entre 292 a.C. e 280 a.C. construíram uma majestosa estátua a Hélio, o deus grego do sol.Feita pelo escultor Carés, da cidade de Lindos, a estátua media cerca de 30 m de altura, tinha setenta toneladas de bronze (apesar de ser oca) e «guardava» a entrada do porto da cidade de Lindos.O material utilizado na escultura foi obtido a partir da fundição dos armamentos que os macedónios ali abandonaram.Era tão grande que qualquer barco que entrasse no porto passaria entre as suas pernas, com um pé em cada margem do canal.Na mão direita segurava um farol que guiava as embarcações à noite.Comenta-se que era uma estátua tão majestosa que um homem de estatura normal não conseguiria abraçar o seu polegar.Foi destruída num terramoto em 224 a.C., apenas 55 anos após a sua construção, e ficou no fundo da baía de Rodes.Sabias que, mesmo assim, havia muitas pessoas a visitá-la?Mas ninguém teve coragem de a reerguer porque pensavam que ela tinha sido derrubada pelo deus que se tinha ofendido com os habitantes da cidade.Algumas centenas de anos depois de ter sido derrubada, os fragmentos da estátua foram vendidos como sucata de metal pelos árabes, já no século VII.Para se ter uma ideia do seu tamanho, há registos de que foram necessários 900 camelos para transportar todo o bronze usado para construir a estátua.

    Farol de Alexandria

    A palavra «farol» deriva de Pharos, uma ilha próxima de Alexandria, uma cidade portuária do Egipto, onde há mais de 2280 anos, foi erguido o farol mais famoso da Antiguidade.A sua construção, em 280 a.C. pelo arquitecto e engenheiro grego Sóstrato, foi um grande sucesso da tecnologia e um modelo para todos os faróis desde então.As descrições dizem que o Farol de Alexandria era uma gigante torre em mármore branco de 130 metros de altura (corresponde a um prédio de 45 andares).Dividia-se em três partes construídas sobre uma plataforma de pedra: a inferior, quadrada, com 60 metros de altura; a do meio, com oito faces e 20 metros de altura; e a superior, cilíndrica com sete metros de altura.Uma rampa em caracol elevava-se até ao topo, onde, à noite, brilhava o fogo, reflectido num potente espelho, formando um clarão que podia ser visto a mais de 50 quilómetros de distância.Durante muitos séculos, o Farol de Alexandria foi usado para assinalar o porto, advertindo os navegantes da presença de recifes, usando fogo à noite e reflectindo os raios solares durante o dia.Diz-se que estava equipado com sinais de alarme accionados a vapor que se faziam ouvir durante o mau tempo, bem como com um elevador que permitia o acesso ao cimo da torre de pessoas e que permitia levar lenha para a fogueira.Na Idade Média, quando os árabes conquistaram o Egipto, substituíram o farol por uma pequena mesquita, uma vez que admiravam a sua imponência. No entanto, não viram interessem em substituir o seu espelho quando este se quebrou.Sem contar com a Grande Pirâmide, o Farol de Alexandria foi a «Maravilha» que mais tempo durou.Foi abalado por vários terramotos ao longo de centenas de anos e acabou destruído por um terramoto em 1375.As suas ruínas foram encontradas em 1994 por mergulhadores, o que depois foi confirmado por imagens de satélite.

    Templo de Artemisa (ou Diana) em Éfeso

    O templo de Artemisa, construído para a deusa grega da caça e protectora dos animais selvagens, foi o maior templo do mundo antigo.Localizado em Éfeso, actual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquitecto da ilha de Creta Quersifrão e pelo seu filho, Metagenes. Começou por ser um pequeno templo, mas foi sendo sempre renovado e aumentado.Assim, em pouco tempo, tornou-se uma grande atracção turística (dentro do possível na época) com visitantes de diversos lugares entregando oferendas.Era composto por 127 colunas de mármore, com quase 20 metros de altura cada uma (correspondendo a um prédio de 6 andares). Era famoso pelas suas obras de arte, entre elas a escultura da deusa Artemisa.Em 356 a.C., um homem chamado Heróstrato incendiou-o, acreditando que destruindo o templo de Artemisa teria o seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram o seu nome. Só mais tarde um historiador grego o revelou em escritos seus.Alexandre, o Grande ofereceu-se para restaurar o templo, mas só o começou a fazer em 323 a.C.Mais tarde, no ano 262 da nossa era, o templo foi destruído para sempre durante a invasão dos godos, um povo da Germânia.Com a conversão dos cidadãos ao Cristianismo, o templo foi perdendo importância e hoje existe apenas um pilar da construção original nas suas ruínas.Restaram apenas algumas esculturas e objectos do templo, que estão expostos em Londres. Existem também cópias da famosa estátua de Artemisa, que apenas nos dão uma ideia da sua beleza.A original era feita de ébano, ouro, prata e pedra preta. A parte superior do corpo estava nua e as vestes que cobriam as pernas e os quadris eram ornamentadas com relevos de abelhas, vacas e outros animais.

    Mausoléu de Halicarnasso, situado na Ásia Menor

    O Mausoléu de Halicarnasso foi mandado construir há mais de 2360 anos pela rainha Artemísia, viúva do Rei Mausolus.Quando Mausolus morreu, em 353 a.C., Artemísia contratou arquitectos gregos para construírem o mais majestoso dos monumentos sobre o túmulo do seu marido.Artemísia decidiu que nenhuma despesa seria poupada na construção do túmulo. Contratou arquitectos, escultores e centenas de artesãos. O responsável pela obra foi Scopas.A tumba foi erguida numa colina de onde se avistava toda a cidade. Uma escadaria, ladeada por leões de pedra, conduzia ao topo da plataforma.Ao longo da parede exterior havia muitas esculturas de mármore com cenas da mitologia, isto é, cenas das histórias fabulosas dos deuses e heróis do mundo antigo.Como telhado foi construída uma enorme pirâmide suportada por centenas de colunas, todas elas enfeitadas com esculturas em mármore.No total, o monumento tinha 50 metros de altura (que corresponde a um prédio de 16 andares).A cada canto, guerreiros de pedra, montados a cavalo, defendiam o conjunto. Por cima do túmulo em si estava o mais espectacular trabalho de escultura: Quatro cavalos que puxavam uma carruagem com imagens de Mausolus e Artemísia.Dois anos depois da morte do marido, Artemísia morreu também, deixando o trabalho inacabado.Foi sepultada ao lado do seu marido, mas os artesãos decidiram terminar a tumba em homenagem aos dois.A tumba de Mausolus tornou-se tão conhecida que «mausoléu» passou a significar um monumento em memória dos que morriam e deveriamser lembrados, como Mausolus.Esta obra sobreviveu durante muitos séculos, mesmo depois da destruição da cidade. Provavelmente caiu devido a um terramoto entre os séculos XI e XV.As suas pedras foram reutilizadas em construções locais.

    Estátua de Zeus, em Olímpia

    A Estátua de Zeus foi feita pelo grande escultor Fídias, no século V a.C., na cidade grega de Olímpia, para ser homenageada durante os Jogos Olímpicos da Antiguidade, dedicados a este Deus.Zeus era o senhor do Olimpo, a morada das divindades, por essa razão tinha que ser representado com a maior sumptuosidade que o Homem jamais tinha visto.Supõe-se que a construção da grandiosa estátua, que se encontrava sentada, dentro do templo dedicado a Zeus, tenha levado cerca de oito anos.Era feita de marfim e ébano e tinha mais de 12 metros de altura (que corresponde, mais ou menos, a um prédio de cinco andares).Os olhos de Zeus eram decorados com pedras preciosas e o seu manto e sandálias eram feitos de ouro.Fídias esculpiu Zeus sentado no seu trono feito de cedro, com uma coroa na cabeça.Na mão direita tinha a estatueta de Nikê, a deusa da vitória, e na esquerda um ceptro (bastão de rei) com uma esfera sobre a qual se debruçava uma águia (que representava esta divindade).Pensa-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o sobrolho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a testa todo o Olimpo tremia.Mas, ao que parece, Olímpia estava a ser destruída por terramotos, cheias e incêndios. Assim, quando já tinha 800 anos de existência, a estátua foi levada para Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia.Duzentos anos depois, no ano 462, foi destruída num incêndio. Hoje, nada resta do velho templo, excepto rochas e ruínas, a fundação do prédio e colunas em destroços.A única ideia que se tem da Estátua de Zeus vem das moedas de Elis, que se supõem ser uma representação da escultura original.

    Jardins Suspensos da Babilónia

    Os Jardins Suspensos da Babilónia foram construídos pelo Rei Nabucodonosor II no século VI, a.C., na Babilónia, onde é hoje o sul do Iraque.Foram construídos para agradar à rainha Amytis, esposa do rei, que sonhava com os campos e as montanhas verdes da sua terra natal, muito diferentes do local onde fora morar quando casou.É talvez uma das maravilhas relatadas sobre que menos se sabe.Fala-se muito sobre as suas possíveis formas e dimensões, mas nunca se encontrou nenhuma descrição detalhada ou vestígio arqueológico que sejam coincidentes.Por exemplo, foram encontrados vestígios que podem corresponder aos Jardins Suspensos e à cidade do Rei Nabucodonosor II, mas as suas dimensões são muito inferiores às descritas pelo escritor grego Heródoto.Segundo as descrições de Heródoto, o monumento foi construído com seis montes de terra artificiais e terraços arborizados apoiados em colunas de 25 a 100 m de altura (que corresponde a um prédio de quase 30 andares).Os terraços foram construídos uns em cima dos outros e os jardins eram irrigados pela água bombeada do Rio Eufrates, um dos mais importantes da região da Mesopotâmia.Aliás, o que faz crer que se encontrou as suas ruínas é um poço fora do comum que parece ter sido usado para bombear água.Nos terraços estavam plantadas árvores, flores tropicais e alamedas de altas palmeiras. Dos Jardins podia ver-se a beleza da gigantesca cidade que ficava logo abaixo.Sabias que a cidade era uma das maiores da época?Tinha a Torre de Babel, com 250 m de altura, os Jardins Suspensos e um canal de defesa ligando os rios Tigre e Eufrates, a 40 km da Babilónia, cercado por um muro em toda a sua extensão (o Muro dos Medas), com mais de 100 m de altura.Não se sabe quando os Jardins foram destruídos.Suspeita-se que tenha ocorrido na mesma época da destruição do palácio de Nabucodonosor II, pois há relatos de que os jardins tenham sido construídos sobre o seu palácio.

    Grande Pirâmide de Gizé

    A Grande Pirâmide de Gizé está situada na margem esquerda do rio Nilo, no Egipto.É um dos monumentos mais famosos do mundo e é a única Maravilha que permanece até aos dias de hoje. Por curiosidade, é também a mais antiga.Sabias que existe um provérbio árabe que diz: «O Homem teme o tempo e o tempo teme as pirâmides»?Só prova que realmente são antigas!Foi construída pelo faraó Quéops em 2550 a.C., há mais de 4500 anos, para servir como sua sepultura.Foram construídas depois duas pirâmides mais pequenas ao lado: as dos faraós Quéfrem e Miquerinos (filho e neto de Quéops).A Grande Pirâmide, que é a maior de todas as 80 pirâmides do Egipto, tem 230 metros de cada lado na base e 147 metros de altura (o que equivale a um prédio de 49 andares).Sabias que foi a mais alta construção feita pelo Homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1900), com a construção da Torre Eiffel, em Paris?As medidas matematicamente correctas da pirâmide demonstram como os antigos egípcios eram avançados na matemática e engenharia.Ao contrário do que se pensa, as pirâmides não foram só construídas por escravos, mas também por cidadãos comuns que consideravam uma honra e um dever religioso trabalharem na Grande Pirâmide.Além disso, a maior parte do trabalho na pirâmide ocorreu durante os quatro meses do ano quando o rio Nilo inundava as terras e não havia trabalho para ser feito na agricultura.Por isso, foram necessários 100 mil pessoas a trabalhar durante mais de 20 anos para construir a Grande Pirâmide.Foram usados mais de 2 milhões de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia.

    AS SETE MARAVILHAS DE PORTUGAL

    AS SETE MARAVILHAS DE PORTUGAL

    AS SETE MARAVILHAS DE PORTUGAL

    Mosteiro de Alcobaça
    A Abadia de Alcobaça é um dos mais importantes mosteiros cistercienses medievais. O mosteiro foi fundado em 1153 por doação do nosso primeiro monarca a Bernardo de Claraval. O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça (também conhecido como Mosteiro de Alcobaça), é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi fundado em 1178 pelos monges de Cister. É considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
    Mosteiro dos Jerónimos
    O Mosteiro dos Jerónimos é uma obra fundamental da arquitectura manuelina. O risco inicial é de Boitaca (1502), que lançou os fundamentos da igreja e do claustro, e cuja campanha de obra inclui os arranques do portal principal, actualmente abrindo para um nártex abobadado formado pelo varandim coberto que estabelece ligação com as arcadas do corpo fronteiro (onde está sediado o Museu Nacional de Arqueologia).
    Palácio Nacional da Pena
    O Palácio Nacional da Pena constitui uma das expressões máximas do Romantismo aplicado ao património edificado no séc. XIX em Portugal. Este extraordinário Monumento Nacional deve-se inteiramente à iniciativa de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, que casou com a Rainha D. Maria II, em 1836. O Palácio Nacional da Pena constitui uma das expressões máximas do Romantismo aplicado ao património edificado no séc. XIX em Portugal. Este extraordinário Monumento Nacional deve-se inteiramente à iniciativa de D. Fernando de Saxe Coburgo-Gotha, que casou com a Rainha D. Maria II, em 1836. Dotado de uma educação muito completa, o futuro D. Fernando II enamorou-se rapidamente de Sintra e, ao subir a Serra pela primeira vez, avistou as ruínas do antigo convento de frades hieronimitas, originalmente construído no reinado de D. João II e substancialmente transformado com D. Manuel I que, ao cumprir uma promessa, o mandou reconstruir, em pedra, em louvor de Nossa Senhora da Pena, doando-o novamente à ordem dos monges de S. Jerónimo.
    Mosteiro da Batalha
    O Mosteiro da Batalha é o mais importante símbolo da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota. Ao longo do século XV, praticamente todos os monarcas aqui deixaram a sua marca. O Mosteiro da Batalha é o símbolo mais marcante da Dinastia de Avis. Construído por iniciativa de D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota (1385), as obras iniciaram-se logo no ano seguinte, sob direcção do arquitecto português Afonso Domingues. Dessa fase resultou grande parte das estruturas da Igreja e duas alas do Claustro de D. João I.
    Castelo de Óbidos
    São ainda obscuras as origens da fortaleza. Ao que tudo indica, a sua posição dominante em relação à extensa lagoa a ocidente, favoreceu a instalação de um primitivo reduto fortificado de origem romana. A Alta Idade Média não deixou vestígios aparentes da sua presença e será apenas na viragem para o século XII, que Óbidos voltará a merecer referências documentais precisas. No contexto da Reconquista cristã da península, as forças do rei D. Afonso Henriques (1112-85), após as conquistas de Santarém e de Lisboa (1147), encontraram viva resistência para conquistar a povoação e seu castelo, o que finalmente através de um ardil (10 de Janeiro de 1148). O castelo encontra-se referido documentalmente em 1153.
    Torre de Belém
    A Torre de Belém foi construída em homenagem ao santo patrono de Lisboa, S. Vicente, no local onde se encontrava ancorada a Grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de S. Sebastião. A Torre de Belém foi construída em homenagem ao santo patrono de Lisboa, S. Vicente, no local onde se encontrava ancorada a Grande Nau, que cruzava fogo com a fortaleza de S. Sebastião. O novo baluarte perpetuou assim, e em pedra, essa estrutura de madeira. O arquitecto da obra foi Francisco de Arruda, que iniciou a construção em 1514 e a finalizou em 1520, ao que tudo indica sob a orientação de Boitaca. Como símbolo de prestígio real, a decoração ostenta a iconologia própria do Manuelino, conjugada com elementos naturalistas.
    Castelo de Guimarães
    Paradigma das origens da nacionalidade e da própria figura de D. Afonso Henriques, o Castelo de Guimarães é um dos monumentos mais representativos do imaginário medieval português. A sua construção inicial remonta ao tempo de Mumadona Dias, que o mandou edificar no século X, com o objectivo de defender dos ataques muçulmanos e normandos o mosteiro que tinha fundado para se recolher quando enviuvou.

    SABIA QUE...


    "Em 582 d. C., choveu "sangue" em Paris. A população aterrorizada viu isto como um sinal do Céu, e respondeu mergulhando numa agonia de arrependimento dos seus pecados. A verdadeira causa do impressionante acontecimento foi o siroco, um vento que sopra através do Sara e do Mediterrâneo e chega à Europa. Está carregado com uma fina poeira encarnada provinda do deserto interior, e fora isto o que dera cor à chuva."
    "A história regista alguns factos interessantes acerca da antiga medicina babilónica. Por exemplo, o Código de Hamurabi, do século XVIII a. C., determinava uma dura pena por morte de um doente na extracção de um abcesso: cortar as mãos do cirurgião. Se, o médico tinha apenas de dar outro para o substituir. E cerca de 1300 anos mais tarde, o historiador Heródoto relatou que era hábito na Babilónia pôr os doentes na rua para permitir que os transeuntes lhes dessem conselhos médicos."
    "Os antigos romanos costumavam gravar as suas pragas e maldições em placas de pedra. Terminada a inscrição, as placas eram lançadas à água, em local profundo, ou queimadas."
    "Alguns impropérios não seriam capazes de ofender mesmo os ouvidos mais delicados. O filósofo grego Pitágoras amaldiçoava "pelo número quatro" e, na antiga Jónia, que agora faz parte da actual Turquia, dizia-se uma praga "pela couve". O poeta francês Baudelaire jurava pela "sagrada Santa Cebola."
    "Os tribunais de Atenas não tinham juízes nem advogados. Queixosos e réus defendiam as suas causas diante de um júri constituído por concidadãos. O número de jurados variava entre 101 e 1001, conforme a importância da causa. Se o acusado propunha uma pena, mas o réu podia sugerir uma alternativa. Competia ao júri escolher; não havia recurso."
    "Platão, na sua obra filosófica A República, disse que a cidade-estado democrática ideal devia Ter apenas 5000 cidadãos. Por seu turno, Aristóteles achava que cada cidadão devia conhecer de vista todos os outros."
    "Os Atenienses praticavam uma forma de imposto para conservação da cidade, pagamento dos funcionários públicos e manutenção do exército e da marinha. Qualquer homem cuja fortuna excedesse determinado valor tinha de cumprir certos deveres ou "liturgias": optava entre manter um navio de guerra em serviço durante um ano, financiar a produção de peças de teatro ou organizar uma procissão."
    Fonte: Sabia que...?, Selecções do Reader’s Digest.
    "Por volta de 1640, Evangelista Torricelli, um aluno de Galileu, descobriu que a pressão atmosférica fazia subir uma coluna de mercúrio cerca de 76 cm num tubo de vidro. Quando Blaise Pascal repetiu as experiências, pouco tempo depois, como francês que se preze usou vinho tinto – mas, como o vinho é muito menos denso que o mercúrio, teve de construir um tubo com 14 m de altura para surtir efeito."
    "Na época do Antigo Testamento, usavam-se duas medidas de peso no Médio Oriente – a "medida comum" e a "medida real", que era maior. Quando um rei exigia pagamentos em géneros, estes tinham de ser pesados com a medida real. Quando era um rei a pagar, usava a medida comum. E assim os cofres reais ficavam sempre a lucrar."
    "Antigos recipientes chineses utilizados para medir volumes de grão e de vinho eram concebidos de acordo com o som para assegurarem a exactidão. Em vez de especificarem as dimensões exactas dos recipientes, os Chineses estabeleciam o formato e peso, e a nota que deviam emitir quando se lhes dava um toque. Qualquer desvio da nota correcta revelava um erro das dimensões apropriadas e, portanto, uma variação no volume do recipiente."
    "A palavra milha provém do latim mille passuum, que significava 1000 passos. Um passo romano era a distância abrangida por duas passadas."
    "A cadeia, a unidade que os agrimensores ingleses e americanos usam para medir a terra, é única, pois trata-se de uma cadeia metálica com 20,12 m. É a única medida decimal do sistema imperial, sendo formada por 100 elos, e trabalha como uma espécie de calculadora. Se medirmos o comprimento e a largura de um terreno em cadeias, multiplicarmos as duas medições e dividirmos o resultado por dez, obteremos a área em acres. Assim, um pedaço de terra que meça 5 por 5 cadeias tem 2,5 acres (um hectare) de área. A cadeia foi inventada, no século XVII, por Edmund Gunter."Fonte: Sabia que...?, Selecções do Reader’s Digest.
    Cerca de 1685, o sino da igreja huguenote de La Rochelle, há muito um baluarte protestante na costa ocidental francesa, foi violentamente chicoteado pelo crime de ter dado assistência a herejes. Foi considerado culpado à luz da lei francesa, que considerava objectos inanimados e até capazes de comportamento criminoso. O sino foi enterrado e depois desenterrado para simbolizar o renascimento ao serviço da igreja Católica Romana.
    A primeira moeda emitida nos Estados Unidos foi o cêntimo fugio, em 1787. O metal provinha das tiras de cobre que rodeavam os barris de pólvora usada na Guerra Independência. A palavra latina fugio numa das faces da moeda significa "eu voo" – sendo o tempo o "eu" em questão. Na outra face estava escrito: "Cuidem dos vossos assuntos." Estas palavras são atribuídas a Benjamin Franklin, e por isso as moedas são também conhecidas por "cêntimos Franklin". Hoje valem cerca de 30 dólares para os coleccionadores.
    O primeiro florim de prata inglês (moeda de dois xelins), emitido em 1849, era popularmente conhecido como o florim "sem graça" ou "sem Deus", porque não tinha as inscrições habituais D.G. (Dei Gratia, Pela Graça de Deus) nem F.D. (Fidei Defensor, Defensor da Fé). Uma violenta epidemia de cólera, nesse ano, foi atribuída à influência maléfica do florim, que foi retirado. O director da casa da Moeda demitiu-se, pressionado pela opinião pública.
    No século XIX, começaram a usar-se como dinheiro, na Tailândia, as fichas de porcelana das casas de jogo, que não tardaram a substituir a cunhagem oficial e se mantiveram em circulação alguns anos.
    Entre 500 e 250 a C., os povos indo-europeus mais numerosos e mais espalhados pela Europa não eram os Gregos, nem os Romanos, nem os Germânicos, mas os Celtas. Embora ligadas apenas pela língua e pela cultura, as comunidades celtas iam do Norte da Irlanda até à Turquia. A sua influência no desenvolvimento da cultura europeia foi imensa, especialmente na divulgação dos métodos de trabalhar o ferro e do uso das carroças de quatro rodas, com aros de ferro.
    Fonte: Sabia que...?, Selecções do Reader’s Digest.
    A origem da palavra "gazeta" para jornal ou diário, vem da gazetta italiana, uma pequena moeda de cobre que os Venezianos pagavam, em 1563, para ouvir ler uma das mais antigas publicações periódicas de notícias.
    Em 1830, Edwin Budding de Stroud, Inglaterra, registou uma patente para "uma nova combinação e aplicação de maquinaria, com o propósito de ceifar ou aparar a superfície de relvados" – noutras palavras, uma máquina de cortar relva. Budding trabalhava na indústria têxtil e tencionava fabricar uma máquina para cardar tecidos grossos e pesados. No entanto, os trabalhadores da indústria resistiram à nova máquina, sentindo que poderia ameaçar os seus postos de trabalho. Assim, Budding transformou a sua invenção num eficiente cortador de relva.
    Depois da morte de Nelson, na batalha de Trafalgar, em 1805, o corpo do herói britânico foi enviado para Inglaterra para ser enterrado – conservado numa grande pipa de brande!
    A menos ambígua eleição de todos os tempos realizou-se na Coreia do Norte, em 8 de Outubro de 1962. Cem por cento dos eleitores votaram, e todos no Partido dos Trabalhadores da Coreia.
    Alexandra Kollantay, da União Soviética, foi pioneira dos direitos políticos das mulheres: em 1917 tornou-se a primeira ministra de Estado como comissária da Assistência Social do recentemente criado Governo bolchevista de Lenine. Sete anos depois tornou-se a primeira embaixadora do mundo, representando a União Soviética na Noruega, em 1924.
    A Câmara dos Comuns britânica era primitivamente formada por dois cavaleiros de cada condado, dois cidadãos de cada cidade e dois burgueses de cada vila.
    O primeiro país que concedeu voto às mulheres foi a Nova Zelândia, em 1893.
    A igualdade de voto para as mulheres
    Em Portugal, a plena igualdade de voto foi concedida às mulheres em 1976.
    A cidadania para os índios americanos
    Os índios americanos não eram considerados cidadãos e, apesar de terem prestado serviço no Exército dos E.U. A., na Primeira Guerra Mundial, só em 1924 puderam votar.
    A guerra mais curta de sempre!...
    A guerra mais curta de sempre (38 minutos) travou-se, a 27 de Agosto de 1896, entre a Grã-Bretanha e Zanzibar (agora parte da Tanzânia). Desafiada pelo sultão, a esquadra britânica bombardeou-lhe o palácio até ele se render.
    Introdução da seda no Ocidente
    Quando a seda foi trazida da China e introduzida no Ocidente, no século I a C., tornou-se tão popular que o imperador romano Augusto promulgou uma lei a proibir aos homens o seu uso, pois era considerada efeminada.
    Desaprovação de Deus
    Os Chineses de Klublai Khan acreditavam que os raios eram sinais de desaprovação de Deus, daí as pessoas que ficassem com as suas sementeiras destruídas por um raio, não tinham de pagar impostos durante três anos, pois caso contrário acreditava-se que a má sorte cairia sobre Khan que tinha incorrido na ira divina.
    Fel dos crocodilos
    Os Chineses utilizavam o fel dos crocodilos para a cura da raiva e para minorar as dores do parto, pois achavam que este tinha propriedades medicinais.
    O Calendário Muçulmano
    O calendário muçulmano começou no ano 622 d. C., o ano da Hégira, a fuga de Maomé de Meca para Medina. Em termos muçulmanos, estamos agora no século XV. Cada ano está dividido em 12 meses de 29 ou 30 dias cada, por isso o ano só tem 354 ou, ocasionalmente, 355 dias. Daí resulta que, embora os peregrinos entrem sempre em Meca no último mês do ano muçulmano, isso não acontece sempre na mesma estação - se a peregrinação num ano é a meio do Inverno, daí a 16 anos será a meio do Verão.
    Fonte: Sabia que ...?, Selecções do Reader&rsquos Digest.
    O carrinho de mão
    O carrinho de mão é uma invenção chinesa que só chegou à Europa na Idade Média. Já pensou o trabalho que os romanos tiveram na construção das suas estradas sem o auxílio deste utensílio?!
    Uma alameda real
    O rei assírio Sanherib tinha muito orgulho na sua alameda processional, onde decorriam os desfiles. Construída em 700 a. C., era seis vezes mais larga do que uma moderna estrada de três faixas, bem pavimentada e ladeada por majestosas colunas. Era tal a preocupação do rei em preservá-la que decretou que quem construísse uma só varanda que fosse, sobre a sua alameda real seria empalado no seu próprio telhado.
    Fonte: Sabia que ...?, Selecções do Reader&rsquos Digest.

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