26 de novembro de 2015

Os meios de comunicação e a rede de transportes na 2.ª metade do séc. XIX: 6.º Ano

Os meios de comunicação e a rede de transportes na 2.ª metade do séc. XIX
Portugal na 2.ª metade do séc. XIX:
desenvolvimento da rede de transportes Portugal, nos inícios do século XIX, era um país atrasado ao nível dos transportes, quando comparado com outros países europeus como a Inglaterra, a França ou a Alemanha. Más estradas e antiquados meios de transporte eram um obstáculo à modernização do país. Uma viagem entre Lisboa e o Porto, que hoje se faz em menos de três horas, demorava mais de 7 dias na época. Só na segunda metade do século XIX é que se verificaram os grandes melhoramentos. O grande impulsionador dessa modernização foi Fontes Pereira de Melo, ministro de D. Maria II, D. Pedro V e D. Luís I.
Rede viária
Fontes Pereira de Melo, ministro das Obras Públicas, modernizou as vias e meios de comunicação em Portugal. Construíram-se novas estradas macadamizadas (feitas com pedras pequenas e saibro), apareceram novos transportes citadinos como a "mala-posta" ou a "diligência" que transportava pessoas e correio, o "chora", carro com quatro rodas puxado por cavalos, e o "americano", o antecessor do atual elétrico.
 Rede ferroviária
Considerada “uma das maravilhas do século”, o comboio fez a sua 1.ª viagem em Portugal em 1856, entre Lisboa e o Carregado. Pelas vantagens que oferecia – maior rapidez, segurança e aumento da circulação de pessoas e mercadorias – o comboio rapidamente se tornou no meio de transporte mais importante da época. Em 1887, iniciou-se o serviço internacional com o "Sud-Express" que ligava Paris-Madrid-Lisboa. Construíram-se pontes, túneis e viadutos. A pouco e pouco, as “linhas de caminho de ferro” espalharam-se pelo país e no final do século XIX já existiam 2070 km de “via-férrea”
 Transportes e infraestruturas marítimas
A costa portuguesa era conhecida pela navegação estrangeira como a "costa negra". Foram por isso construídos faróis ao longo da costa com o objetivo de orientar os barcos. E para se receberem os grandes navios intercontinentais que atravessavam o Atlântico construiu-se o porto artificial de Leixões, no Porto, e ampliou-se o porto de Lisboa.

12 de novembro de 2015

Os Romanos – conquista e romanização

Os Romanos – conquista e romanização
Objetivos
Localizar no espaço e no tempo o Império Romano desde a fundação da cidade de Roma até à sua extensão máxima;
 Indicar os motivos da conquista romana da Península Ibérica;
 Identificar os Lusitanos como exemplo da resistência ao domínio romano;
 Enunciar os fatores de romanização da Península Ibérica;
 Identificar vestígios materiais da presença romana na Península Ibérica; 
Caracterizar o Cristianismo;
 Aplicar unidades/convenções de datação.
Datação do tempo histórico
O nascimento de Cristo foi um acontecimento tão importante que se tornou o marco da contagem do tempo no mundo Ocidental e o ponto de partida da chamada Era Cristã.
No entanto, há outras civilizações, como a muçulmana, em que a contagem do tempo é feita a partir da fuga de Maomé (fundador da religião islâmica) de Meca para Medina, em 622 da Era Cristã.

Os Romanos – conquista e romanização
Expansão do Império Romano
 A fundação de Roma em 753 a. C. marca o início da civilização romana. Faz-se entre o séc. VI a. C. e o séc. I d. C., ocupando uma área que vai desde as Ilhas Britânicas à atual Síria, passando pelo Norte de África.
 A conquista da Península Ibérica, que interessava por razões económicas e para alargamento do império, foi dificultada pela ação dos Lusitanos, povo guerreiro que aí vivia.
 Romanização da Península Ibérica
 É a influência da cultura romana deixada sobre as diversas regiões conquistadas.
 Os principais fatores e agentes de romanização foram: – a língua (o latim); – o direito; – a rede de estradas; – as construções (templos, aquedutos, termas, anfiteatros); – o exército romano foi um elemento fundamental para a transmissão da cultura romana, ao mesmo tempo que impunha a paz nas regiões conquistadas.
 Cristianismo
 Criado por Jesus Cristo na Palestina baseava-se no Judaísmo, outra religião monoteísta.
 A sua mensagem baseava-se no amor, bondade e igualdade entre todos.
 Atraiu muitos habitantes do Império dadas as profundas desigualdades sociais aí existentes.
 Os Cristãos, inicialmente perseguidos pelos Romanos, viram o imperador Constantino decretar a liberdade de culto em 313. Em 380, o imperador Teodósio tornou o Cristianismo a religião oficial do Império Romano.
 Datação do tempo histórico
 As unidades/convenções fundamentais são o ano, década (10 anos), século (100 anos) e milénio (1000 anos). O nascimento de Cristo marca o ano 1 da nossa era – a Era Cristã.
 O período de tempo antes do nascimento de Cristo enuncia-se por a. C. (antes de Cristo) e depois desse acontecimento d. C. (depois de Cristo).

Representação da superfície terrestre

Representação da superfície terrestre
Objetivos
Identificar elementos geométricos da esfera terrestre; 
Localizar os Hemisférios Norte e Sul;
 Identificar diferentes formas de representação da Terra;
 Referir vantagens e desvantagens do planisfério e do globo;
 Definir mapa;
 Interpretar mapas a partir dos elementos que os constituem; Interpretar o conceito de escala.

Elementos geométricos da Terra
A superfície da Terra pode ser dividida por um conjunto de elementos geométricos:
 Equador – que separa a Terra nos Hemisférios Norte e Sul; polos (Norte e Sul); 
Eixo da Terra; Meridiano de Greenwich;
 Trópicos de Câncer e Capricórnio;
 Círculos Polares Ártico e Antártico.
 Formas de representação da Terra
A superfície terrestre pode ser representada através de diferentes formas: fotografia aérea; imagem de satélite; globo terrestre; planisfério.
 Mapas Os mapas representam parte ou a totalidade da superfície terrestre.
 Um mapa tem cinco elementos fundamentais:
Título
 Identifica o que está a ser representado.
Orientação
Indica a direção do norte.
Legenda
Explica o significado de símbolos ou cores usados.
Escala
Representa o número de vezes que a realidade foi reduzida.
Fonte
Refere a instituição responsável pelo mapa.

A Península Ibérica na Europa e no Mundo

A Península Ibérica na Europa e no Mundo
Objetivos
Localizar Portugal na Península Ibérica;
 Localizar a Península Ibérica no continente europeu e no Mundo, através de mapas com diferentes escalas;
 Mencionar a importância da posição geográfica da Península Ibérica;
 Utilizar os rumos da rosa dos ventos para orientação;
 Localizar continentes e oceanos; Identificar os limites geográficos de diferentes espaços: Portugal, Península Ibérica e continentes.

Rosa dos ventos
Figura que nos ajuda na orientação e localização no espaço, através da indicação: dos pontos cardeais – norte, sul, este e oeste. e dos pontos colaterais – noroeste, nordeste, sudoeste e sudeste.
 Península
Porção de terra rodeada de água por todos os lados, menos por um – o istmo.
 A Península Ibérica
É formada por Portugal e Espanha e situa-se no sudoeste da Europa.
 Limites geográficos de Portugal
 Espanha, a norte e a este; Oceano Atlântico, a sul e oeste.
 Limites geográficos da Península Ibérica
 Oceano Atlântico, a norte, a oeste e a sul; Cordilheira dos Pirenéus, a nordeste; Mar Mediterrâneo, a sul e a este.
 Continentes e oceanos